Poríferos

Introdução   

   Os poríferos, popularmente conhecidos como esponjas, são animais aquáticos e sésseis (sem estruturas locomotoras, vivem fixos em substrato. Apenas suas larvas, as chamadas anfiblástulas, são livre natantes.), sem tecidos verdadeiros, sendo suas funções básicas exercidas por células específicas (pinacócitos, amebócitos, esclerócitos, porócitos e coanócitos).

Características gerais:

  • Multicelulares;
  • Possuem colágeno;
  • Há comunicação e cooperação entre as células;
  • Possuem blástula no desenvolvimento embrionário.
1. O desenvolvimento embrionário dos poríferos é interrompido na blástula, por isso não possuem tecidos e são acelomados. 2. É chamado anfiblástula o estágio larval livre natante atingido pelo porífero após completo o desenvolvimento embrionário. A larva deve então procurar um substrato para fixar-se e dar continuidade ao desenvolvimento.
3. O porífero desenvolve-se, formando um jovem animal assemelhando-se à uma gástrula.
4. O porífero termina seu desenvolvimento e já é adulto.

Estrutura

   Os poríferos são assimétricos, possuindo poros espalhados por todo o corpo. Há uma abertura no topo, denominada ósculo, que leva diretamente à uma cavidade interna chamada átrio/espongiocele. Externamente, são cobertos por pinocócitos, células pavimentosas que protegem o corpo. Internamente, o átrio é coberto por células flageladas chamadas coanócitos.

Ósculo:

   O ósculo, situado na parte superior do animal, é a maior abertura no corpo de um poríferos, por onde se realiza a excreta de água do átrio. 

Átrio:

   A parte interna do corpo do porífero, o átrio é coberto por coanócitos, células flageladas que são responsáveis por coletar e digerir nutrientes da água que entra e circular os dejetos para o ósculo.

Mesênquima:

   Mesênquima é um tecido embrionário situado entre a camada externa e interna da esponja onde ficam as células denominadas amebócitos, que fazem a transferência de nutrientes entre os coanócitos e o resto das células. Também são responsáveis pelo processo de regeneração e dão origem as gametas. Na mesênquima também estão presente os arqueócitos, responsáveis pela formação das espículos, elementos esqueléticos das esponja.




Reprodução:

   As esponjas podem se reproduzir de maneira sexuada ou assexuada, conforme as condições do ambiente em que vivem. Quanto a reprodução sexuada, a maioria das esponjas é monóica, ou seja, apresenta ambos os sexos em um indivíduo, porém há algumas espécies dióicas (com indivíduos de sexos diferentes)

Reprodução Assexuada:

   A reprodução assexuada pode se dar por brotamento (interno e externo), onde um broto se forma no corpo da esponja e separa-se, dando origem a um novo indivíduo. Pode também ocorrer por fragmentação, quando fragmentos da esponja originam novas esponjas, visto que têm alto poder de regeneração.
  Já a reprodução sexuada se dá com a junção de gametas. O espermatozoide é gerado a partir da células amebócitos, que saem da esponja através do ósculo e penetram em outra esponja através dos porócitos e fecunda o óvulo, gerado a partir dos coanócitos.
   
   

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